Considerado por muitos algo obsoleto, uma mídia virgem como CD e DVD ainda mantém seu lugar no mercado. Quando pensamos no âmbito pessoal, essa constatação pode gerar surpresa. Afinal, grande parte dos atuais notebooks, por exemplo, já não possuem leitor para mídias. Mas ao pensarmos em dados médicos, a realidade é outra. Documentos administrativos, médicos e científicos são criados e armazenados diretamente em mídias por suas vantagens: facilidade de uso e reutilização, flexibilidade, armazenamento compacto, transmissão remota instantânea etc.
A qualidade inicial do disco e seu comportamento durante o envelhecimento depende de um grande número de fatores: a própria mídia virgem, manuseio e ambiente são algumas delas.
Antes de comprar um disco virgem, é fundamental estudar alguns pontos para que as expectativas estejam alinhadas com as necessidades.
Seja um CD ou DVD, o conceito é o mesmo: uma mídia na qual se gravam dados por meio de um gravador para armazenamento em meio óptico.
Quanto à capacidade de armazenamento, o formato DVD oferece uma capacidade muito maior do que a de um CD. Mas, novamente, é preciso que seja levado em consideração que tipos de dados serão gravados.
A qualidade de um disco óptico é baseada na qualidade de seus componentes: camada reflexiva, substrato e corante. A partir deles é possível determinar a confiabilidade e a duração dos dados na mídia.
As melhores camadas reflexivas são as de ouro, uma vez que não são propensas a oxidação. Todas as outras, isto é, alumínio, prata e ligas de prata, correm o risco de oxidar, porém são mais econômicas. O substrato mais eficaz é o de vidro, mas o policarbonato se tornou mais popular.
Os corantes de cianina (verde ou azul-verde) e azo são menos eficiente em termos de longevidade do que aquele baseado em ftalocianina (amarelo ou dourado). Estes teoricamente retém os dados por cem anos, assim como os corantes cinza azul usado pela Verbatim.
Todos são sensíveis a radiação. Por isso, é altamente recomendável que você mantenha suas mídias longe da luz solar se não quiser torná-las ilegíveis em questão de semanas.
Vários estudos indicam que determinados discos têm uma vida útil de 3 a 25 anos, dependendo da qualidade de fabricação. Porém alguns fabricantes afirmam que eles podem durar até 100 anos.
Como falamos anteriormente, a exposição à luz ultravioleta pode alterar a camada sensível dos discos graváveis, mesmo quando são gravados, causando perda de dados.
Calor, frio e demais mudanças repentinas de temperatura podem distorcer os discos. Já o contato com a água pode causar a oxidação da camada de metal em um disco de baixa qualidade.
Substâncias estranhas, mesmo microscópicas como poeira e fumaça de cigarro, danificam os discos. E a poluição do ar pode oxidar a camada de metal.
Mas por quê? Explicamos: ao contrário do que se pensa, a camada sensível na qual o laser grava os dados está mais próxima da face superior do disco do que da face inferior. Os marcadores, mesmo quando projetados especificamente para gravar em discos, podem danificar a parte superior. O mesmo vale para etiquetas, uma vez que a cola pode levar a modificações químicas.
Por isso aqui na TechCD trabalhamos com as melhores máquinas tanto para gravação como para a personalização de mídia. Precisa desse tipo de serviço? Entre agora em contato conosco. Possuímos um rigoroso controle de qualidade desenvolvido internamente para assegurar que o produto final esteja sempre de acordo com os padrões desejados.
29/04/2022
06/12/2019
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